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Certidão Oficial Revela Acúmulo Ilegal de Cargos e Recebimento de Salários Irregulares por Corrinha Delfino

Uma certidão oficial emitida pelo diretor de Tecnologia da Informação do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), Ed Wilson Santana de Fernandes, expõe a ex-secretária de Educação de Cajazeiras e pré-candidata a prefeita, Socorro Delfino, conhecida como Corrinha Delfino, por acumular cargos ilegalmente e receber salários de forma irregular durante seu mandato como titular da pasta de Educação.

O documento, apresentado pelos vereadores Raelsa Borges, Lamarck Barros e Alisson Voz e Violão no programa Câmara em Ação, do Poder Legislativo de Cajazeiras, revela que no período de 2019 a 2024 não há registros no sistema de controle e transparência de folhas de pagamento do TCE de que a professora Socorro Delfino tenha atuado como Secretária de Educação do Município. De acordo com a certidão, todos os registros indicam que Socorro recebia salários como professora de educação básica em Cajazeiras.

Além disso, a certidão também comprova que no mesmo período, Corrinha Delfino recebia salários como professora na Educação básica de Cachoeira dos Índios. No entanto, não há nenhum outro registro de cadastro em outro órgão público da professora Socorro Delfino no sistema Sagres.

Os vereadores afirmam que essa certidão evidencia uma fraude ao sistema de transparência do TCE, com o intuito de ocultar que a professora Corrinha Delfino ocupava o cargo de secretária de Educação e, assim, manter a ilegalidade do acúmulo de cargos em Cajazeiras e Cachoeira dos Índios, bem como o recebimento de pagamentos de ambas as prefeituras.

Diante disso, os vereadores pretendem juntar a certidão do TCE às representações que a Câmara irá protocolar junto ao Ministério Público, solicitando uma investigação sobre essa conduta que parece ser desonesta por parte da ex-secretária e pré-candidata.

Ainda segundo os vereadores, o cargo de secretário é inacumulável com outro cargo, conforme determina a Constituição, e não cabe a figura da permuta, como alegado pela professora Corrinha Delfino em sua defesa.

Essa descoberta reforça as práticas ilegais da pré-candidata, demonstrando desrespeito à Constituição Federal e exigindo uma investigação rigorosa por parte das autoridades competentes.

Veja certidão:

Fonte: Redação com Click PB

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