Saúde

Médicos retiram 150 larvas de mosca da boca de mulher; entenda


A paciente foi diagnosticada com miíase oral, e os sintomas apareceram após ela ter recebido tratamento odontológico em outra cidade. Um total de 150 larvas foram removidas da boca da paciente devido à infestação por miíase.

Uma mulher de 40 anos, moradora de Lima, no Peru, buscou assistência médica por causa de irritação na cavidade oral. Exames realizados pelos profissionais de saúde revelaram uma infestação de mais de 150 larvas de insetos em sua boca, um quadro diagnosticado como miíase oral.

O cirurgião bucomaxilofacial encarregado do caso, Renzo Paredes, informou ao portal do Seguro Social de Saúde do Peru (EsSalud) que a miíase oral é uma doença provocada pela presença de larvas em tecidos necrosados, geralmente ligada a feridas mal cuidadas.

Conforme relatado pelo médico, os sintomas da paciente apareceram após ela ter sido submetida a um tratamento dentário em outra clínica. O tratamento da miíase envolveu uma intervenção cirúrgica para remover as larvas, limpar o tecido morto e suturar as feridas.

Após o procedimento, a paciente foi acompanhada no hospital por dois dias e recebeu alta, mas terá de realizar um acompanhamento contínuo.
Por fim, o médico também explicou ao site que é fundamental manter uma boa higiene oral para prevenir este tipo de infestação, que pode ser causada por larvas de moscas depositadas em tecidos mortos.


O que é a miíase oral?

Como mencionado anteriormente, a miíase oral é uma doença causada pela infestação de larvas de moscas em tecidos, associada a lesões existentes e má higiene bucal. No Brasil, essa condição é também conhecida como berne ou bicheira. A doença pode ser mais comum em idosos ou em pacientes com grande dependência motora.

Em regiões de clima quente e úmido, a miíase oral pode estar ligada a condições médicas específicas, como alcoolismo e problemas periodontais.

O tratamento geralmente envolve a remoção mecânica das larvas e pode incluir o uso sistêmico de ivermectina. Os sintomas variam de acordo com a localização da infestação e não são específicos.

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