PBPolicial

O MPF acusou os proprietários da Braiscompany e mais cinco pessoas investigadas por lavagem de dinheiro dentro da empresa

A denúncia do Ministério Público Federal (MPF) contra os proprietários da Braiscompany e outros associados indica a suspeita de lavagem de dinheiro relacionada às atividades da empresa no ramo dos criptoativos e aos atrasos nos pagamentos a clientes na Paraíba e em todo o Brasil. Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos são apontados como suspeitos de lavagem de dinheiro, incluindo a possível tentativa de se desfazer de seu patrimônio, como imóveis e até uma aeronave.

Segundo a investigação do MPF, tanto durante o funcionamento regular da empresa quanto durante sua fase final de desmoronamento, os sócios da Braiscompany teriam realizado grandes operações financeiras ilícitas, típicas de lavagem de capitais, em colaboração com Joel Ferreira de Souza, identificado como o doleiro responsável pelas operações de lavagem de dinheiro.

A denúncia inclui Antônio Inácio da Silva Neto (Antônio Neto Ais) e Fabrícia Farias Campos, proprietários da Braiscompany, bem como outros indivíduos ligados à empresa. Os procuradores do MPF detalham as operações financeiras consideradas parte do esquema de lavagem de dinheiro, incluindo o pagamento de uma taxa a Joel Ferreira por serviços prestados.

Após a denúncia, Antônio Neto Ais foi preso na Argentina, onde aguarda uma decisão sobre sua extradição, enquanto Fabrícia Campos foi inicialmente detida, mas posteriormente liberada sob fiança. Além disso, ambos e outros réus já foram condenados em uma das ações judiciais relacionadas ao caso. A investigação do MPF continua para esclarecer completamente o esquema de lavagem de dinheiro e garantir a responsabilização dos envolvidos.

Compartilhar: