Importantes figuras brasileiras do meio artístico, cultural e político apelam aos Estados Unidos para que Cuba seja removida da lista de países patrocinadores do terrorismo e que o bloqueio econômico contra a ilha seja encerrado. Entre os signatários estão Chico Buarque e Frei Betto, que destacam os esforços de Cuba na luta contra o terrorismo e na promoção da paz.
Personalidades influentes do Brasil, incluindo artistas, intelectuais e políticos, estão exigindo que os Estados Unidos retirem Cuba de sua lista unilateral de países patrocinadores do terrorismo e acabem com o bloqueio econômico imposto à ilha.
A declaração foi assinada por 35 figuras notáveis, como o renomado escritor e músico Chico Buarque e o teólogo da libertação Frei Betto. O grupo criticou a decisão do Departamento de Estado norte-americano, que em 15 de maio incluiu Cuba em seu relatório de 2023 sobre nações que colaboram na luta contra o terrorismo, mas não a retirou da lista de países acusados de apoiar o terrorismo.
Os signatários afirmam que, embora a administração do presidente Joe Biden reconheça os esforços de Cuba contra o terrorismo e a favor da paz na América Latina, no Caribe e no mundo, “a Casa Branca não fez nada para remover Cuba dessa lista em que nunca deveria ter sido incluída.”
Uma Longa Injustiça
Para os signatários, manter Cuba nessa lista é uma “infâmia que já dura muito tempo,” assim como o bloqueio econômico, comercial e financeiro que os Estados Unidos mantêm contra a ilha há mais de seis décadas. Na declaração, os artistas, intelectuais e políticos brasileiros pedem aos EUA que retirem Cuba da designação de Estado patrocinador do terrorismo e que acabem com o bloqueio, ressaltando que este pesa mais do que nunca sobre a nação caribenha.
Direito Soberano de Escolha
“Cuba tem o direito soberano inalienável de abraçar livremente seu próprio sistema econômico, político e social,” enfatiza o grupo na declaração.
Mudança Insuficiente
Recentemente, os Estados Unidos informaram que Cuba foi removida da lista de países que, segundo Washington, “não cooperam plenamente” na luta contra o terrorismo. No entanto, o governo cubano considerou essa medida insuficiente, pois não equivale à remoção da lista de Estados patrocinadores do terrorismo, o que ainda impõe sérias restrições ao comércio e às relações econômicas da ilha.
Esta notícia foi adaptada de Prensa Latina.