Defesa argumentou que padre Egídio de Carvalho vem cumprindo todas as medidas cautelares desde 17 de abril. A equipe jurídica do padre Egídio refutou as acusações de violação das condições de sua monitorização eletrônica, atribuindo o incidente a um defeito no sistema de rastreamento da tornozeleira.
Na noite desta segunda-feira (1º), a defesa do padre Egídio de Carvalho refutou as alegações de que ele teria violado as condições de sua prisão domiciliar e o uso obrigatório da tornozeleira eletrônica. Essa declaração foi feita após relatórios indicarem que o padre teria deixado seu local de confinamento sem notificar as autoridades judiciais.
Informações foram encaminhadas ao juiz José Guedes Cavalcanti Neto, da 4ª Vara Criminal, sobre o suposto deslocamento de Egídio de Carvalho. O religioso teria deixado a residência onde cumpre prisão domiciliar sem permissão para caminhar na Orla de João Pessoa.
Segundo a defesa, o padre ficou em prisão domiciliar durante todo o dia 21 de junho, mesmo quando o sistema de monitoramento sugeriu que ele teria deixado sua residência.
Os advogados apontam que ocorreu uma falha no monitoramento das 22h50:33 às 22h51:05 naquela data. Afirmam também que houve outra falha entre 22h51:05 e 22h52:33.
A defesa sustentou que o padre Egídio de Carvalho tem respeitado todas as medidas cautelares desde o dia 17 de abril. Solicitaram ainda que sejam obtidas do condomínio Saulo Maia, onde o padre está detido, as gravações das câmeras de segurança, com as respectivas datas e horários, para comprovar que ele permaneceu no local sem sair.
Os argumentos da defesa foram formalizados no documento pelos advogados José Rawlinson Ferraz e Luciano F. Santoro.