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Projeto de Lei propõe transferir gestão do Cristo Redentor para a Igreja Católica

O senador Carlos Portinho apresentou um projeto de lei que busca excluir a área do Cristo Redentor do Parque Nacional da Tijuca e devolver a gestão do monumento à Igreja Católica, visando melhorar sua administração e preservação.

O senador Carlos Portinho (PL-RJ) propôs o Projeto de Lei 3490/2024, que pretende remover a área do Alto do Corcovado, onde está situado o Cristo Redentor, dos limites do Parque Nacional da Tijuca. A iniciativa visa transferir a administração do icônico monumento à Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, devolvendo à Igreja Católica o controle sobre o local.

Portinho critica a atual gestão do Cristo Redentor, afirmando que tanto o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) quanto a concessionária responsável pela exploração turística do monumento têm falhado na preservação e administração do espaço. Em sua justificativa, o senador ressaltou que a falta de manutenção tem prejudicado a imagem e a condição do monumento, um símbolo brasileiro de importância global. “É inaceitável que a Igreja Católica, que historicamente construiu e manteve o Cristo Redentor, seja afastada de sua gestão”, afirmou Portinho.

O projeto de lei destaca que a área a ser excluída do Parque Nacional é de 6.771,73 metros quadrados, representando menos de 0,02% da área total do parque, que cobre mais de 39 milhões de metros quadrados. Segundo o senador, a exclusão não comprometerá a conservação ambiental, já que a área é predominantemente edificada e usada para fins turísticos e religiosos.

Portinho acredita que a transferência da gestão para a Igreja Católica permitirá uma administração mais eficiente do Cristo Redentor, sem as limitações burocráticas associadas à gestão de uma unidade de conservação. Ele defende que essa mudança é crucial para garantir a adequada preservação e administração do monumento, que recebe milhões de visitantes anualmente.

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