A China anunciou um plano estratégico para liderar a corrida espacial global até 2050, com missões tripuladas à Lua, a criação de uma base lunar e viagens a Marte. O roteiro inclui mais de 30 missões científicas e um foco em áreas fundamentais da astrofísica e exploração espacial.
O programa espacial da China revelou um ambicioso plano para as próximas décadas, com metas que incluem missões tripuladas à Lua até 2030 e o estabelecimento de uma base lunar na região polar sul. Além disso, o país planeja enviar astronautas a Marte em 2033, com o objetivo de criar uma base permanente no planeta.
Este plano faz parte do “Plano Nacional de Desenvolvimento de Médio e Longo Prazo para a Ciência Espacial (2024-2050)”, divulgado pela Academia Chinesa de Ciências e pelas agências espaciais do país. O plano se concentra em cinco temas científicos principais, como a origem do universo, a habitabilidade de planetas e a detecção de ondas gravitacionais.
Dividido em três fases, o plano visa operar sua estação espacial até 2027, construir uma estação de pesquisa lunar entre 2028 e 2035, e realizar mais de 30 missões científicas espaciais até 2050. O objetivo da China é se estabelecer como uma potência líder na exploração espacial, tanto na prática quanto na ciência teórica.
Com avanços tecnológicos como o foguete Long March 5 e o sucesso das missões Chang’e, a China já demonstrou seu potencial para se destacar na exploração lunar, e agora mira na conquista de Marte e além.
