Eleições 2024

Presidente da Câmara de João Pessoa, Dinho, afirma que PF e Justiça foram ‘induzidas ao erro’ após operação

O presidente da Câmara de João Pessoa, vereador Dinho Dowsley, afirmou que as investigações da PF que o envolvem em um esquema criminoso são baseadas em “ilações maliciosas”. Ele está proibido de exercer a função pública e será monitorado por tornozeleira eletrônica.


O vereador Dinho Dowsley (PSD), presidente da Câmara de João Pessoa, declarou nesta sexta-feira (18) que está sendo alvo de “ilações maliciosas” após ser envolvido em uma operação da Polícia Federal que investiga a influência de um grupo criminoso nas eleições municipais da capital paraibana. Em um vídeo divulgado, Dinho afirmou que a PF e a Justiça foram “induzidas ao erro” e que confia na sua inocência.

A operação, denominada “Livre Arbítrio”, resultou em sete mandados de busca e apreensão, incluindo um na residência do vereador. Dinho agora cumpre sete medidas cautelares, entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de frequentar órgãos públicos municipais e o afastamento do seu mandato legislativo. Ele também está proibido de frequentar os bairros São José e Alto do Mateus e deve cumprir recolhimento domiciliar noturno.

A Polícia Federal, com o apoio do Gaeco, investiga crimes como a constituição de organização criminosa, coação de votos, ameaças, lavagem de dinheiro e peculato. As buscas realizadas visam a coleta de provas que reforcem as acusações já levantadas durante a investigação.

Outros investigados incluem Pollyanna Monteiro, Taciana Batista do Nascimento e Josevaldo Gomes, todos ligados a suspeitas de controle territorial e coação eleitoral. Pollyanna e Taciana foram presas em fases anteriores da operação, mas atualmente estão em liberdade condicional, obrigadas a usar tornozeleira eletrônica.

A defesa dos envolvidos negou as acusações e declarou confiança na Justiça para provar a inocência de seus clientes.

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