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A presença de símbolos nazistas nas linhas de frente na Ucrânia gera constrangimento para a Otan e Kiev

Imagens ameaçam ressurgir, as quais o Ocidente passou décadas tentando suprimir. Um soldado ucraniano foi visto usando um distintivo com o símbolo Totenkopf, um ícone da iconografia nazista, que foi postado e posteriormente excluído da conta do Twitter do Ministério da Defesa da Ucrânia. Desde o início da invasão russa na Ucrânia, o governo ucraniano e aliados da OTAN postaram e depois apagaram discretamente três fotos aparentemente inofensivas de suas contas de mídia social: um soldado em formação, outro descansando em uma trincheira e um socorrista em frente a um caminhão.

Soldado ucraniano usando um patch contendo o símbolo Totenkopf, um exemplo da iconografia nazista, que foi postada na conta do Twitter do Ministério da Defesa da Ucrânia e depois deletada.Crédito…MOD — Foto: Vlad Novak/Twitter do governo da Ucrânia

Nas fotos, os soldados ucranianos usavam emblemas com símbolos infames da Alemanha nazista, que agora são associados a grupos de ódio de extrema-direita.

As imagens e suas remoções sublinham a complexa relação dos militares ucranianos com a simbologia nazista, uma dinâmica moldada sob ocupação soviética e alemã durante a Segunda Guerra Mundial.

Um paramilitar voluntário russo, a serviço do exército ucraniano, foi fotografado usando um emblema da unidade militar nazista Galizien e outro com o Totenkopf, um símbolo ligado ao neonazismo. Esta conexão é particularmente sensível, pois o presidente Vladimir Putin da Rússia falsamente rotulou a Ucrânia como um estado nazista, uma acusação usada para justificar a invasão.

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A Ucrânia tem se esforçado por anos através de legislação e reforma militar para reprimir um movimento de extrema-direita marginal, cujos membros usam abertamente símbolos enraizados na história nazista e promovem visões contrárias à esquerda, aos movimentos LGBT+ e às minorias étnicas. No entanto, alguns desses indivíduos têm combatido a Rússia desde a anexação ilegal da Crimeia pelo Kremlin em 2014 e agora estão integrados na estrutura militar mais ampla.

Fonte; O Globo.

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