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A Vida em Marte Pode Ter Sido Extinta por Nós Mesmos: Estudo Chocante



Um novo estudo sugere que a missão Viking da NASA, em busca de vida em Marte, pode ter encontrado e, inadvertidamente, destruído organismos extraterrestres. A adição de água aos experimentos, essencial para a vida na Terra, pode ter sido fatal para micróbios marcianos adaptados a condições extremamente secas. Essa descoberta desafia a abordagem atual da NASA na busca por vida extraterrestre.



Uma descoberta chocante pode reescrever a história da exploração espacial. Um novo estudo sugere que a missão Viking da NASA, pioneira na busca por vida em Marte, pode ter encontrado e, sem querer, extinguido formas de vida alienígena.

A teoria, proposta pelo astrobiólogo Dirk Schulze-Makuch, desafia a sabedoria convencional. Ao adicionar água às amostras marcianas para estimular a atividade microbiana, os cientistas podem ter, na verdade, afogado organismos adaptados a um ambiente extremamente árido.

“Marte é um deserto ainda mais extremo que o Atacama”, explica Schulze-Makuch. “Qualquer vida lá seria extremamente resistente à água. Adicioná-la pode ter sido como nos afogarmos.”

A ideia é que a vida marciana, para sobreviver, tenha desenvolvido mecanismos para extrair água diretamente da atmosfera, utilizando sais. A adição de água externa teria sido um choque para esses organismos.


Essa descoberta levanta questões cruciais sobre a forma como buscamos vida extraterrestre. A NASA, tradicionalmente, tem seguido a máxima “siga a água”. No entanto, Schulze-Makuch argumenta que essa abordagem pode ser contraproducente em planetas extremamente secos. A nova estratégia seria “seguir os sais”, que poderiam indicar a presença de vida adaptada a condições extremas.

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Se confirmada, essa teoria transforma a busca por vida extraterrestre em uma jornada ainda mais complexa e intrigante. A NASA precisará repensar suas estratégias e desenvolver novas ferramentas para detectar vida em planetas com condições ambientais radicalmente diferentes da Terra.

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