Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro avaliam como improvável que o ministro do STF, Alexandre Moraes, opte pela prisão preventiva após a revelação do jornal New York Times de que Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria. No entanto, acreditam que o magistrado poderia determinar o uso de tornozeleira eletrônica como medida cautelar.
Segundo o advogado criminalista Bruno Salles, Moraes poderia optar pelo monitoramento eletrônico como uma medida cautelar autônoma, sem a necessidade de prisão domiciliar.
“Acho pouco provável a hipótese de prisão, por ausência de contemporaneidade e atualidade da situação (os fatos ocorreram há mais de um mês, então se ele quisesse fugir, teria fugido). Mas não descarto a aplicação de mais alguma medida cautelar diversa, com proibição de contato/visita à embaixada (e outras), dever de comparecimento periódico em juízo e até mesmo o monitoramento eletrônico”, afirmou à CNN o advogado Aury Lopes, doutor em Direito Processual Penal e professor da PUC-RS.
O ex-presidente já teve seu passaporte apreendido e está proibido de se comunicar com outros investigados, restringindo sua liberdade de movimento.
Fonte: Adaptado de notícia veiculada no canal 300+CNN Brasil por Manoela Carlucci.