Uma análise da Folha de São Paulo sugere que as eleições em João Pessoa podem se estender para um “terceiro turno” na Justiça, independentemente do resultado do segundo turno entre Cícero Lucena (PP) e Marcelo Queiroga (PL). A disputa é marcada por intensas acusações e pedidos de cassação, especialmente em função de uma investigação da Polícia Federal que investiga supostas ligações entre a administração de Lucena e facções criminosas.
Cícero Lucena, atual prefeito em busca de um quarto mandato, e Marcelo Queiroga, ex-ministro da Saúde que tenta chegar pela primeira vez à chefia do Poder Executivo municipal, estão no centro de uma campanha marcada por tensão e troca de ataques. A Operação Território Livre da PF investiga a possível existência de um esquema onde integrantes da prefeitura viabilizavam contratações de servidores comissionados em troca de apoio político de facções.
Ambos os candidatos entraram com pedidos de cassação contra os adversários, com Queiroga alegando abuso de poder por parte da campanha de Lucena. Apesar de pesquisas apontarem uma vantagem para o atual prefeito, há preocupações sobre possíveis repercussões legais que podem surgir após a eleição, levando a um clima de incerteza e instabilidade política na cidade.
O repórter José Matheus Santos destaca que a situação pode resultar em uma nova eleição nos próximos meses, caso Lucena vença e, posteriormente, tenha sua chapa cassada. A expectativa é de que a Justiça Eleitoral seja um campo de disputa acirrado, refletindo a polarização que tem dominado a política brasileira.
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