O aumento da incidência de Parkinson está levando a estudos sobre fatores de risco, como a ansiedade, que pode multiplicar as chances de desenvolver a doença em pessoas acima de 50 anos. O tema será debatido no programa “CNN Sinais Vitais” com o Dr. Roberto Kalil, que receberá especialistas para discutir sintomas e novos avanços no tratamento da doença.
A incidência da doença de Parkinson está crescendo globalmente, e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de casos pode dobrar até 2040. Fatores de risco como ansiedade, especialmente em pessoas acima de 50 anos, aumentam significativamente as chances de desenvolver a doença, de acordo com o neurologista Fabio Godinho, do Hospital das Clínicas da USP. Ele afirma que a ansiedade não só é um sintoma de Parkinson, mas também pode ser um fator desencadeador.
Além dos sintomas motores, como tremores e rigidez muscular, outros sinais não motores precedem os mais conhecidos, incluindo alterações no sono, olfato e humor, além de dores difusas pelo corpo. Neurologistas apontam que nem todos os pacientes com Parkinson apresentam tremores, sendo a lentidão dos movimentos o sintoma mais prevalente.
O tratamento atual de Parkinson foca no controle dos sintomas por meio de medicamentos, e em alguns casos, cirurgias podem ser indicadas. Avanços recentes mostram que atividade física, controle de fatores clínicos e reposição de dopamina são pilares importantes para retardar a evolução da doença.
Esses e outros tópicos serão discutidos no programa “CNN Sinais Vitais – Dr. Kalil Entrevista” no sábado, 21 de setembro, às 19h30.