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Associação de Profissionais de Marketing Político critica restrição do Google a anúncios políticos em suas plataformas de busca

O Clube Associativo dos Profissionais de Marketing Político expressou “extrema preocupação” em relação à decisão do Google de proibir a veiculação de anúncios políticos no Brasil em suas buscas e no YouTube, após a aprovação de uma resolução pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no final de fevereiro.

A empresa anunciou que a atualização entrará em vigor em maio, coincidindo com a implementação das resoluções eleitorais para 2024.

Em comunicado, a associação, que reúne profissionais de marketing de campanhas, afirmou que é “essencial em um sistema democrático saudável que os candidatos tenham formas eficazes de se comunicar com os eleitores para apresentar suas propostas e dialogar”.

“O impulsionamento eleitoral é uma das principais maneiras de fazer isso, e sua indisponibilidade afeta diretamente a capacidade dos candidatos de se tornarem mais conhecidos, especialmente aqueles com menos acesso aos meios tradicionais de comunicação”, criticou a entidade. Ela pediu a reversão da medida, alegando que enfraquece o processo eleitoral ao não proporcionar um ambiente de competição justo e transparente para os concorrentes aos cargos eletivos.

“Há o risco de vermos uma democracia menos dinâmica neste ano, com uma participação popular reduzida, menos envolvida, menos informada e cada vez mais distante”, concluiu.

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