Novo acordo abre o mercado chinês para uvas do Brasil, fortalecendo o comércio bilateral e beneficiando fruticultores.
Durante uma reunião no último dia 20 de novembro, durante o G20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente chinês, Xi Jinping, oficializaram um acordo que permitirá a exportação de uvas brasileiras para a China. Com a medida, fruticultores e exportadores do Brasil já começam a preparar a logística necessária para atender à nova demanda do mercado asiático.
Logística e perspectivas
Os produtores brasileiros planejam enviar amostras iniciais de uvas para os importadores chineses. A principal rota de transporte será marítima, conectando os portos de Salvador e Recife ao continente asiático, com um tempo estimado de 33 dias.
Em 2023, as exportações de uvas brasileiras geraram uma receita de US$ 178,3 milhões (cerca de R$ 1,03 bilhão). Atualmente, os principais compradores são Holanda, Estados Unidos e Reino Unido. Com a abertura do mercado chinês, espera-se um impacto positivo no setor, com as primeiras exportações programadas para meados de 2025, após ajustes logísticos e comerciais.
Parceria estratégica
O encontro entre Lula e Xi Jinping também reforçou o alinhamento entre Brasil e China em temas como a defesa do direito internacional, o multilateralismo e a solução pacífica de controvérsias. A China, maior parceiro comercial do Brasil, desempenha papel central no comércio bilateral, especialmente na exportação de commodities.
Além disso, os dois países reafirmaram seu compromisso conjunto em promover uma reforma na governança global, fortalecendo os mecanismos multilaterais.
Texto adaptado de informações do Poder360 e revisado pela nossa redação.
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