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Casa de homem-bomba que atacou o STF é incendiada em SC


Uma mulher sofreu queimaduras graves no incêndio; caso é investigado.

A residência de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, foi incendiada neste domingo (17/11) em Rio do Sul, Santa Catarina. Francisco, responsável pelo ataque com explosivos ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (13/11), morreu ao detonar um artefato na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ainda não se sabe a causa do incêndio.

Uma mulher, cuja identidade não foi divulgada, foi retirada do local em chamas por populares. De acordo com o Corpo de Bombeiros, ela sofreu queimaduras de 1º, 2º e 3º graus em 100% do corpo e foi encaminhada ao hospital regional em estado grave.

Contexto do ataque

Francisco, de 59 anos, era natural de Rio do Sul, onde trabalhou como chaveiro e chegou a concorrer como vereador pelo Partido Liberal (PL) em 2020, sem sucesso. Ele havia se mudado para Brasília há cerca de três meses, alugando uma casa em Ceilândia Norte.

O ataque aconteceu em dois locais:

No estacionamento do Anexo 4 da Câmara dos Deputados, onde explosivos no porta-malas do carro de Francisco foram acionados, mas não causaram uma grande explosão;

Na Praça dos Três Poderes, onde ele jogou um artefato explosivo contra o prédio do STF e detonou outro em seu próprio corpo, morrendo no local.

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Apesar das investigações em andamento, as autoridades acreditam que o ato foi isolado, sem ligação com grupos extremistas. A Polícia Federal segue apurando o caso, que também levanta questionamentos sobre o tipo de material usado, possivelmente fogos de artifício modificados para funcionar como explosivos caseiros.

Investigações sobre o incêndio

O incêndio na casa de Francisco ocorreu às 6h57, na Avenida Barão do Rio Branco, bairro Budag. O Corpo de Bombeiros e as autoridades locais ainda não confirmaram se o fogo foi provocado ou acidental. A Polícia Civil de Santa Catarina investiga o caso.

Esse episódio agrava a repercussão de um ato que já havia chocado o país e levanta novos debates sobre segurança, extremismo e o impacto de ataques isolados.

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