Pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveram uma inovadora tecnologia usando membranas de quitosana, derivadas de cascas de camarão e caranguejo, para produzir hidrogênio verde. Esta tecnologia visa substituir as membranas sintéticas de náfion, que são importadas e mais caras, além de menos ecológicas.
A quitosana, um polímero biológico renovável e fácil de obter, é usada para criar uma membrana que atua como separadora nos eletrolisadores, dispositivos que realizam a eletrólise da água, separando-a em hidrogênio e oxigênio. Este processo, quando alimentado por energia solar, torna-se totalmente sustentável, resultando no chamado “hidrogênio verde”, um combustível limpo que pode ser usado para geração de energia elétrica ou queima direta.
A membrana de quitosana foi patenteada pela UFC, representando uma tecnologia nacional que compete com outras membranas no mercado. Este avanço não só promete reduzir custos, mas também minimizar o impacto ambiental, contribuindo significativamente para as fontes alternativas de energia e a sustentabilidade.