Internacional

Centro-Direita e Esquerda se Unem em Portugal, Isolando o Partido de Extrema Direita

Nesta quarta-feira (27), deputados de centro-direita e de esquerda do Parlamento de Portugal uniram forças para eleger José Pedro Aguiar-Branco como presidente da Assembleia da República, deixando o partido de extrema direita Chega de fora da disputa.

José Pedro Aguiar-Branco, representante da centro-direita, obteve 160 votos, enquanto o candidato do Chega, Rui Paulo Sousa, recebeu 50 votos dos parlamentares.

Um acordo entre centro-direita e Partido Socialista, de esquerda, foi estabelecido, estipulando que a presidência do Parlamento será rotativa: Aguiar-Branco ocupará o cargo por dois anos, após os quais um candidato socialista será eleito para sucedê-lo.

Essa aliança incomum reflete a necessidade de cooperação entre diferentes espectros políticos em Portugal. Apesar de diferenças ideológicas, a centro-direita e a esquerda reconheceram a importância de trabalhar em conjunto para garantir a estabilidade e a eficácia do Parlamento.

A ascensão do Chega, partido de extrema direita, nas eleições gerais de março trouxe desafios políticos significativos, levando os partidos tradicionais a buscar formas de limitar sua influência. A recusa do líder da Aliança Democrática, Luis Montenegro, em estabelecer qualquer acordo formal com o Chega demonstra a resistência da centro-direita em formar alianças com o partido extremista.

Apesar das tentativas do Chega de negociar apoio político, o compromisso firmado entre centro-direita e esquerda reafirma o compromisso com os princípios democráticos e a rejeição de políticas extremistas.

Fonte: Adaptado de notícia original do G1

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