Economia

China anuncia pacote fiscal direcionado para estabilizar crescimento e mitigar riscos

O governo chinês prepara medidas fiscais específicas para estabilizar o crescimento, aumentar a demanda interna e reduzir os riscos de endividamento.

A China está prestes a lançar um conjunto de medidas fiscais focadas para impulsionar o crescimento econômico, aumentar a demanda interna e conter riscos, de acordo com o Ministro das Finanças, Lan Fo’an, que falou em uma coletiva de imprensa neste sábado.

Entre as medidas anunciadas, destaca-se o aumento do limite de endividamento de maneira significativa, visando substituir as dívidas ocultas de governos locais e ajudar a reduzir os riscos associados a esses débitos. A estratégia busca reestruturar as finanças locais e trazer maior transparência fiscal.

Além disso, o pacote inclui a emissão de títulos do tesouro especiais, destinados a apoiar os grandes bancos comerciais estatais, proporcionando capital de nível 1 essencial. Essa iniciativa tem como objetivo aumentar a capacidade dessas instituições de resistir a crises e expandir a oferta de crédito, fortalecendo o sistema financeiro do país.

Outro ponto central das novas políticas é o uso combinado de ferramentas como títulos especiais de governos locais, fundos especiais e políticas tributárias para estabilizar o mercado imobiliário, que enfrenta queda nos preços. A intenção é evitar uma desaceleração ainda maior nesse setor crucial para a economia chinesa.

Lan Fo’an também ressaltou a importância de apoiar grupos-chave da população. Antes do Dia Nacional, o governo distribuiu auxílios pontuais para grupos desfavorecidos. Além disso, o ministro destacou que medidas futuras focarão no suporte a estudantes por meio de prêmios e assistência financeira, com o objetivo de aumentar a capacidade de consumo dessas populações, contribuindo para o crescimento econômico.

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Embora as quatro medidas principais já estejam em processo de decisão, o ministro esclareceu que os ajustes fiscais não se limitam a essas ações. Outras ferramentas estão sendo avaliadas, como a possibilidade de o governo central aumentar sua capacidade de endividamento e elevar o déficit fiscal, caso necessário.

Texto adaptado de ECNS com auxílio de inteligência artificial, adaptado e revisado pela nossa equipe de redação.

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