A China está avançando no desenvolvimento de um “canhão de naves” eletromagnético, uma tecnologia que visa lançar naves espaciais em velocidades hipersônicas, reduzindo custos e consumo de combustível. Este projeto, abandonado pela NASA na década de 1990 por falta de fundos, agora está sendo resgatado pela China como parte de seus esforços no setor militar e aeroespacial.
A empresa aeroespacial estatal da China, CASIC, está liderando o projeto, que visa construir um canhão elétrico hipersônico em escala aeronáutica para catapultar naves para o espaço. O objetivo é criar uma plataforma de lançamento eletromagnética capaz de acelerar um avião do tamanho de um Boeing 737 até Mach 1.6, sete vezes mais rápido do que a velocidade do som.
Este projeto visa reduzir significativamente os custos de lançamento espacial, com o objetivo de atingir um preço de US$ 60 por quilograma de carga, em comparação com os atuais US$ 3.000/kg dos lançamentos convencionais. A China já está investindo em infraestrutura para testar essa tecnologia, com a construção de pistas de testes de levitação magnética de alta velocidade.
Embora a NASA tenha explorado esse conceito na década de 1990, o projeto foi abandonado devido a dificuldades técnicas e falta de financiamento. Agora, a China está assumindo a liderança nesse campo, aproveitando os avanços na tecnologia eletromagnética e na propulsão hipersônica.
Essa iniciativa reflete a crescente competição no campo militar e aeroespacial entre as potências globais, com a China buscando se posicionar como líder em tecnologias de ponta.
Fonte: Adaptado de Meio