A participação de Taiwan na Assembleia Mundial da Saúde (WHA) deve estar em conformidade com o princípio da “uma só China”, afirmou um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China. A decisão da China de desaprovar a participação da região de Taiwan na WHA deste ano foi amplamente apoiada pela comunidade internacional.
Qualquer tentativa de conter a China usando a “carta de Taiwan” encontrará forte oposição e está fadada ao fracasso. O porta-voz Wang Wenbin destacou que a posição da China é consistente e clara, devendo ser tratada sob o princípio da “uma só China”, que também é um princípio básico consagrado na Resolução 2758 da AGNU e na Resolução 25.1 da WHA.
Ele refutou a alegação do Partido Progressista Democrático (DPP) de que excluir Taiwan da WHA levaria a “uma lacuna no sistema internacional anti-pandêmico”, dizendo que a retórica é uma mentira política. O governo central chinês fez arranjos adequados para a participação de Taiwan em assuntos de saúde global sob o princípio da “uma só China”.
O governo central aprovou a participação em atividades técnicas da OMS por 21 grupos de especialistas em saúde de Taiwan no último ano. Há um Ponto de Contato de Regulamentos Internacionais de Saúde na região de Taiwan para acessar prontamente informações de emergências de saúde da OMS e relatar tais informações à OMS. Wang disse que os fatos provaram que o governo central é sincero e dedicado em tratar questões de saúde de interesse para os compatriotas de Taiwan, e tomou medidas ativas e práticas para garantir que seus direitos de saúde sejam garantidos.
Desafiar o princípio da “uma só China” só levará a um beco sem saída, acrescentou Wang, dizendo que o enredo de “usar a questão de Taiwan para conter a China” está fadado a encontrar forte oposição da comunidade internacional e está condenado ao fracasso.
Fonte: artigo fundamentado nas informações do original em inglês da Xinhua.
