Especialistas discutem como a China planeja impulsionar a inovação na IA, destacando a necessidade de reformas nos mecanismos de formação de talentos e no sistema científico.
“A IA é claramente um dos principais motores de inovação, por isso é necessário que todos cultivem talentos,” afirmou Fausto Giunchiglia, professor da Universidade de Trento, no Departamento de Engenharia da Informação e Ciência da Computação, ao participar da mais recente edição do China Answers, promovido pela China News Network.
Na terceira sessão plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China, foi adotada uma resolução que reforça a modernização do país por meio da reforma aprofundada. Entre as medidas, a China pretende aprimorar os mecanismos de desenvolvimento de talentos domésticos, além de intensificar os esforços para construir uma força de trabalho qualificada com expertise estratégica. O foco está em formar estrategistas científicos, cientistas de ponta e equipes de inovação. Durante a discussão sobre inovação científica, o professor Fausto questionou como a China planeja formar talentos na área de IA.
Em resposta à pergunta do professor Fausto, Yin Ximing, pesquisador associado da Escola de Gestão do Instituto de Tecnologia de Pequim, afirmou que a China deve implementar transformações duplas, tanto nos mecanismos de sistema quanto nos de formação de talentos. Ao aprofundar a reforma do sistema científico e tecnológico, o país pode estimular a vitalidade da inovação, envolvendo a sociedade no desenvolvimento das tecnologias de IA.