A China apresentou recentemente um cão-robô militar equipado com um fuzil, durante exercícios militares realizados em conjunto com o Camboja. Este novo desenvolvimento tecnológico tem aplicações bem diferentes das vistas em modelos de robôs como os da Boston Dynamics.
O vídeo do robô foi publicado no YouTube pelo canal da Televisão Central da China. De acordo com a imprensa, o robô, além de poder ser usado sem armas, possui uma autonomia de até quatro horas e é operado por controle remoto. Ele é capaz de se mover para frente e para trás, planejar rotas, agachar e pular.
Embora os detalhes sobre o cão-robô não tenham sido amplamente divulgados pelos militares chineses, foi informado que o equipamento é projetado para substituir soldados humanos tanto no campo de batalha quanto em operações urbanas. O robô pode ser usado para reconhecimento de áreas, ataques a alvos selecionados e identificação.
Vídeo Demonstrativo
Contexto Internacional
A China não é o único país a explorar a utilização de robôs militares equipados com armas. Em 2021, uma empresa dos Estados Unidos também divulgou um cão-robô militar com um rifle, controlado remotamente. Este equipamento americano contava com um zoom óptico de até 30x, alcance de disparo de até 1.200 metros e uma câmera térmica.
Este avanço tecnológico representa um passo significativo na automação e robotização das forças armadas, levantando questões sobre as implicações éticas e operacionais do uso de robôs armados em situações de combate e segurança.
