Num episódio curioso e emblemático sobre a importância do reconhecimento de símbolos, durante a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, algumas pessoas, incluindo ele, ostentaram a bandeira de Israel.
Uma participante acabou chamando a atenção de forma inesperada. A mulher, cuja identidade não foi divulgada, compareceu à manifestação portando, por engano, uma bandeira branca adornada com um pentagrama azul no centro, em vez da tradicional bandeira israelense, que é branca com a Estrela de Davi azul.
A Estrela de Davi, símbolo reconhecido mundialmente da bandeira de Israel, consiste em um hexagrama formado por dois triângulos equiláteros sobrepostos, criando a figura de uma estrela de seis pontas. Este símbolo, profundamente enraizado na tradição judaica, representa a identidade e a cultura do povo judeu, além de ser um dos principais emblemas do Estado de Israel.
Por outro lado, o pentagrama, uma estrela de cinco pontas comumente associada a vários significados culturais e religiosos, ganhou uma interpretação particular quando apresentado dentro de um círculo e com as pontas interligadas, muitas vezes sendo associado a práticas e crenças ocultistas, incluindo algumas seitas satânicas. Este símbolo, apesar de sua riqueza histórica e pluralidade de significados, pode ser mal interpretado quando apresentado fora de seu contexto adequado, principalmente se o objetivo da bandeira de Israel no evento foi reforçar dogmas fundamentalistas evangélicos.
Esperamos que a mulher não seja cancelada pelas irmãs mais fervorosas de sua igreja que confundem tudo, inclusive a nação de Israel da Bíblia com o atual Estado de Israel. Tudo em nome de Jesus Cristo, que não é reconhecido naquele país criado pela ONU em 14 de maio de 1948.