A crise econômica em Portugal tem levado um número crescente de mulheres para a prostituição, conforme indicado por fontes consultadas pelo ‘Diário de Notícias’. Segundo relatos, a situação de miséria tem sido um fator determinante, forçando muitas mulheres a recorrerem à prostituição como último recurso para enfrentar dificuldades financeiras, como perda de moradia e desemprego.
Associações de apoio, como a Obra Social das Irmãs Oblatas e O Ninho, estão respondendo à crescente demanda por assistência. Muitas mulheres que perderam seus empregos estão enfrentando dificuldades para encontrar trabalho formal e acabam recorrendo à prostituição para pagar suas despesas básicas, como água, luz e gás.
A crise habitacional também é um fator agravante, com mulheres relatando que estão trabalhando apenas para pagar pelo aluguel de um quarto onde dormem. A situação é tão grave que até mesmo mulheres mais velhas estão sendo empurradas para a prostituição devido à falta de opções de subsistência.
Esses relatos destacam a necessidade urgente de medidas abrangentes para enfrentar não apenas os efeitos imediatos da crise econômica, mas também suas causas subjacentes, incluindo desigualdade de gênero e falta de oportunidades de emprego digno. O apoio contínuo das organizações da sociedade civil é essencial para oferecer suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade e buscar soluções sustentáveis para a crise.
Fonte: executivedigest.sapo.pt