Advogados de Janine Lucena apresentaram certidões negativas e apontaram que perícia da Polícia Federal não encontrou provas de ligação da secretária com organização criminosa.
A defesa da secretária-executiva de Saúde de João Pessoa, Janine Lucena, refutou as acusações que ligam seu nome ao crime organizado, após ser mencionada em uma investigação no contexto da Operação Mandare. As suspeitas envolviam mensagens atribuídas à gestora, mas a equipe jurídica da secretária classificou as acusações como infundadas, baseando-se em perícia realizada pela Polícia Federal.
Segundo o advogado de Janine, Gustavo Botto, as mensagens mencionadas nas investigações não foram encontradas nos dispositivos da secretária. “As mensagens atribuídas a Janine não são reconhecidas por ela e não foram encontradas em seus dispositivos. Inclusive, nos questionamos sobre a origem dessas mensagens e sua autenticidade, pois podem ter sido montadas”, disse Botto.
Janine Lucena cooperou voluntariamente com as investigações, fornecendo seus dispositivos eletrônicos para análise. A perícia da Polícia Federal concluiu que não há nenhum vínculo entre a secretária e a organização criminosa investigada. “Após a investigação, ficou claro que ela não tem qualquer vínculo com nenhuma organização criminosa”, reforçou a defesa.
A defesa também ressaltou que não há processo criminal em andamento contra Janine Lucena, e que sua atuação na área da saúde pública é marcada por ética e compromisso. As acusações, segundo Botto, têm caráter difamatório e eleitoreiro, com o intuito de prejudicar a imagem da secretária.
Além disso, foram apresentadas certidões negativas, confirmando a ausência de qualquer processo criminal contra a secretária. A defesa concluiu afirmando que “não há nada contra Janine Lucena, exceto a tentativa de transformar o caso em um tema eleitoral”.