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Deputado acusado de mandar matar Marielle pagou por publicidade de projeto contra feminicídio

O deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) utilizou quase R$ 14 mil da cota parlamentar em fevereiro de 2024 para promover um projeto que visa combater a violência contra a mulher e prevenir o feminicídio.

Brazão foi preso no domingo (24) sob a acusação de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), vítima de feminicídio político em 2018. Três anos depois, em 2021, o deputado apresentou o referido projeto na Câmara dos Deputados.

De acordo com a Polícia Federal, a morte de Marielle foi planejada pelos irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, juntamente com o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa.

Na justificativa para a elaboração do projeto, Brazão mencionou um relatório da ONU que revelou um aumento de 20% na taxa de feminicídios entre março e abril de 2020.

Ao reassumir o mandato de deputado em fevereiro de 2024, após ocupar o cargo de Secretário Especial de Ação Comunitária do Rio de Janeiro, Brazão destinou R$ 13.980 da cota parlamentar para divulgar o projeto em blogs de sua base eleitoral.

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