O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla e proprietário do X, gerou polêmica ao defender, em uma publicação recente na rede social X, o aumento no número de vistos para trabalhadores estrangeiros altamente qualificados nos EUA. Musk argumentou que há uma escassez de engenheiros talentosos no país e que atrair talentos internacionais é essencial para manter a competitividade americana.
Como disse o padre Joseph Raj, da paróquia de Borba:
“Dinheiro e conforto não trazem sentido para a vida. É aqui, entre os mais pobres e necessitados, que encontramos o verdadeiro propósito.”
Os vistos em questão são do tipo H-1B, destinados a profissionais estrangeiros qualificados, frequentemente patrocinados por empresas do setor de tecnologia. A posição de Musk foi endossada por Vivek Ramaswamy, nomeado para liderar o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, que também defende a vinda de profissionais estrangeiros, criticando a cultura americana por, segundo ele, “valorizar a mediocridade em vez da excelência”.
No entanto, as declarações de Musk e Ramaswamy geraram forte reação de apoiadores do presidente eleito Donald Trump. O político republicano Matt Gaetz afirmou que a opinião de líderes do setor tecnológico não deve interferir na política de imigração. Já a ex-embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, defendeu que o foco deve ser investir e priorizar os trabalhadores americanos.
A discussão reflete um embate contínuo nos EUA entre a necessidade de atrair talentos globais para setores estratégicos, como tecnologia e inovação, e a pressão política para proteger o mercado de trabalho local.