A energia solar tem se tornado cada vez mais comum no Sertão nordestino, com empresas e órgãos públicos investindo em placas solares para reduzir os custos com eletricidade. Esse movimento está transformando a forma como a região lida com a energia, principalmente devido à redução significativa nas contas de luz.
Um exemplo claro é o de Cleygeane Pimentel, gerente de loja, cujo estabelecimento passou a pagar de R$ 7 mil para apenas R$ 400 a R$ 500 mensais após a instalação de 192 placas solares. Esse tipo de investimento também está sendo adotado em setores públicos: o Hospital Universitário de Maceió, por exemplo, já utiliza a energia fotovoltaica e espera economizar cerca de R$ 3 bilhões em 5 anos. A instalação de parques de geração de energia solar privados e públicos também se expandiu no semiárido nordestino, beneficiando diversos locais com alta incidência de luz solar durante todo o ano.
O Tribunal de Justiça de Alagoas, por exemplo, investiu R$ 20 milhões na implantação de um parque solar que irá abastecer 103 unidades judiciárias, com previsão de economia de R$ 4 milhões por ano. A energia gerada será destinada a reduzir os custos operacionais do setor, além de permitir investimentos em melhorias, como a ampliação de fóruns e aumento do número de funcionários para agilizar processos.
Além dos benefícios econômicos, a energia solar também é uma alternativa sustentável, ajudando a preservar o meio ambiente. De acordo com especialistas, o retorno financeiro com a instalação de placas solares ocorre em menos de três anos, com ganhos significativos após esse período.