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Ex-chefe da Polícia Civil do RJ suspeito de combinar não investigar o caso Marielle

Segundo apurações da TV Globo, o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa, que assumiu o cargo na véspera do atentado contra Marielle Franco, é suspeito de ter acordado com Domingos Brazão, preso como mandante do crime, para não prosseguir com as investigações.

Conforme informações do g1, as investigações revelam que Rivaldo teria combinado previamente com Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que garantiria a impunidade no caso.

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução

Domingos Brazão, juntamente com seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão, foi preso neste domingo pela Polícia Federal e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), sob acusação de serem os mandantes do crime.

A Procuradoria Geral da República (PGR) analisou as prisões, havendo colaboração da Polícia Civil do Rio de Janeiro nas buscas e na prisão de Rivaldo.

Além das prisões, a PF realiza buscas nas sedes do TCE e da Chefia de Polícia Civil do RJ, bem como na residência do delegado Giniton Lages, chefe da Delegacia de Homicídios do RJ durante o período em que Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados.

Os investigadores continuam trabalhando para determinar a motivação do crime, indicando que está relacionada à expansão territorial da milícia no Rio.

Ronnie Lessa, preso desde 2019 sob acusação de ser um dos executores do crime, colaborou com a PF ao apontar os mandantes e fornecer informações sobre a motivação do crime, que envolve um grupo político influente no Rio com interesses em diversos setores do Estado.

“É um domingo de muita dor, mas também para se fazer justiça”, declarou Marinete da Silva, mãe de Marielle, em entrevista à GloboNews.

Fonte: g1, TV Globo

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