A ex-esposa do deputado federal Aguinaldo Ribeiro, Ana Rachel Targino Queiroz Velloso Ribeiro, entrou com uma medida protetiva contra o parlamentar. Ela acusa Ribeiro de violência física, moral, psicológica e patrimonial.
“Na constância daquele matrimônio, a vítima aponta que já se sentiu agredida por todas as formas de violência doméstica – física, psicológica, moral e patrimonial – o que se intensificou nos últimos anos e culminou com a separação do ex-casal”, destaca trecho da petição.
Rachel afirma ter sido vítima de violência física, moral, psicológica e patrimonial. “Nos últimos anos, porém, a violência doméstica deixou de ser predominantemente psicológica e passou a aumentar em níveis e em intensidade, a ponto da vítima ser violentada de forma física, moral e patrimonial”, diz documento impetrado na Justiça.
O caso está no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de João Pessoa e Ana Rachel tem requerido rapidez no julgamento por temer mais violência. A defesa está sob atuação do escritório de advogados Mouzalas.
Conforme o processo, Ana Rachel viajou para os Estados Unidos para se afastar das agressões, mas foi surpreendida com a violência patrimonial. O parlamentar teria esvaziado “aplicações financeiras, restringindo o acesso da vítima a valores que lhe pertencem e deixando-a numa situação repentina de miséria, sem condições mínimas para permanecer e voltar do estrangeiro”.
Segundo a vítima, ela foi pressionada a não denunciar o caso. “Nos últimos dias, a vítima tem sido pressionada psicologicamente para realizar o acordo e “deixar pra lá” os atos indicados acima, a ignorar, para isso, a existência de advogado constituído e a manifestação explícita de vontade daquela em não querer se reunir com Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro”.
A defesa de Ana Rachel pede as seguintes medidas protetivas: Afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; proibição de determinadas condutas, entre as quais: aproximação da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor; contato com a ofendida, seus familiares e testemunhas por qualquer meio de comunicação; frequentação de determinados lugares a fim de preservar a integridade física e psicológica da ofendida; restrição ou suspensão de visitas aos dependentes menores, ouvida a equipe de atendimento multidisciplinar ou serviço similar; prestação de alimentos provisionais ou provisórios.
A ex-esposa de Aguinaldo ainda acusa o deputado de falsidade ideológica. O parlamentar teria usado o token da mulher para simular a sua autorização na modificação da administração das empresas da qual é sócia, “incorrendo assim também em possível crime de falsidade ideológica”.
“Além disso, reitera-se que Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro quando falsificou a anuência da vítima sobre as alterações nos quadros societários de suas empresas, também agiu em unidade de desígnios com sua genitora, Virgínia Maria Peixoto Velloso”.
O espaço está aberto para a defesa do deputado federal Aguinaldo Ribeiro.
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Fonte: Bolg do Décio, reprodução
Imagens: Reprodução