Em meio à epidemia global da fadiga crônica, compreender suas causas e impactos torna-se crucial. Segundo especialistas, um em cada cinco adultos no mundo sofre desse mal. Nos Estados Unidos, 44% dos adultos relatam sentir-se sonolentos regularmente, enquanto no Reino Unido, um em cada oito adultos se queixa de cansaço constante, afetando especialmente as mulheres.
A Dra. Rosalind Adam, médica de família em Aberdeen, observa que a fadiga é uma queixa comum entre seus pacientes, destacando sua complexidade: “‘Tired All The Time’ é uma sigla comum no Reino Unido para descrever essa condição.”
A fadiga não se limita ao cansaço físico; ela abrange também aspectos emocionais e cognitivos. Christopher Barnes, da Universidade de Washington, explica: “Existem várias formas de fadiga, desde a fisiológica até a emocional e cognitiva.”
A qualidade do sono é fundamental. Vicky Whittemore, dos Institutos Nacionais de Saúde, destaca que o sono interrompido compromete a capacidade do cérebro de se recuperar, afetando o funcionamento diário.
Além disso, fatores externos como estresse, alimentação inadequada e consumo de cafeína e álcool podem contribuir para a fadiga. Geir Bjørklund, da Conselho de Medicina Ambiental e Nutricional, ressalta a importância de hábitos saudáveis: “Uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e gestão do estresse são fundamentais para combater a fadiga.”
Diante desse cenário, a identificação precoce das causas da fadiga e a adoção de um estilo de vida saudável são essenciais para mitigar seus efeitos negativos na saúde e no bem-estar.
Fonte: Inspirado em informações de diversos artigos e especialistas.