Após a cerimônia de posse, agendada para as 19h de hoje, quinta-feira (22/02/24), Flávio Dino, indicado pelo presidente Lula para o STF em substituição à ministra Rosa Weber, optou por participar de uma missa de ação de graças na Catedral de Brasília, dispensando o jantar tradicional oferecido por associações de magistrados.
Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em dezembro do ano passado, Dino contou com placar favorável tanto na CCJ (17 votos a 10) quanto no plenário da Casa (47 votos a 31).
Assumindo uma carga de cerca de 340 processos provenientes do gabinete de Rosa Weber, Flávio Dino se tornará relator de casos cruciais, incluindo processos relacionados à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia de covid-19 e à legalidade dos indultos natalinos.
Com 55 anos, Dino terá a possibilidade de permanecer na Corte Suprema por até 20 anos, com a idade de aposentadoria compulsória estabelecida em 75 anos. Sua carreira multifacetada inclui passagens pelos Três Poderes, desde juiz federal até governador do Maranhão e posteriormente eleito para o Senado, antes de assumir o Ministério da Justiça.
Formado em direito pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Dino acumulou experiência como presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e como chefe da secretaria-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), antes de ingressar na política em 2006 e consolidar sua trajetória como uma figura proeminente na cena política nacional.