Trabalhadores do Ibama em pelo menos 14 estados aprovaram uma greve, que pode atrasar licenças de petróleo e gás, importação de automóveis e esforços de preservação da Amazônia. A paralisação, motivada por disputas salariais e condições de trabalho, deve começar em 24 de junho.
Funcionários da agência ambiental do Brasil, o Ibama, votaram a favor de uma greve em pelo menos 14 estados, informou o sindicato da categoria na sexta-feira. A paralisação ameaça atrasar licenças de petróleo e gás, importações de automóveis e iniciativas de preservação da floresta amazônica.
De acordo com um comunicado do sindicato nacional Ascema, os trabalhadores dos escritórios do Ibama no Rio de Janeiro, responsáveis por licenças de petróleo, decidiram na noite de quinta-feira aderir à greve a partir de 24 de junho. A decisão foi tomada em meio a uma disputa sobre salários, estrutura de carreira e condições de trabalho.
Um líder sindical afirmou que o Rio de Janeiro é um dos 14 estados onde os funcionários votaram pela greve. Parte dos grevistas iniciará a paralisação em 1º de julho na agência, que conta com cerca de 3.800 empregados.
Espera-se que a greve impacte o licenciamento ambiental de mais de uma dúzia de empresas do setor de petróleo e gás, incluindo a estatal brasileira Petrobras (PETR4.SA).