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Governo Lula lança plano anticorrupção com ações estratégicas para 2025-2027

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Janja da Silva, ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, ministro da Justiça, Flávio Dino, deputada Maria do Rosário e a senadora Leila Barros assinam a sanção do Projeto de Lei nº 976/2022, que institui pensão especial aos órfãos em razão do crime de feminicídio. | Sérgio Lima/Poder360 31.out.2023

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou nesta sexta-feira (13) o Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027, anunciado como uma iniciativa “inédita” pela Controladoria-Geral da União (CGU). O documento reúne 260 ações, com 49 delas focadas exclusivamente na repressão à corrupção, como operações integradas envolvendo a CGU, Polícia Federal e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).

Entre os cinco eixos do plano estão:

  • Controle da qualidade no uso de recursos públicos;
  • Integridade nas relações Estado-setor privado;
  • Transparência e governo aberto;
  • Combate à corrupção;
  • Fortalecimento institucional para a integridade.

A CGU informou que mais de 40 operações especiais já foram realizadas em 2024 como parte da estratégia. Além disso, ações preventivas serão implementadas, incluindo maior transparência pública e o uso de tecnologia para identificar e coibir práticas ilícitas.

O ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho, enfatizou que o plano busca não apenas reprimir, mas também garantir a boa aplicação dos recursos públicos, beneficiando quem mais precisa. Relatórios periódicos serão publicados para acompanhar os avanços.

Participação ampla

O plano foi desenvolvido com a colaboração de 35 ministérios, 11 agências reguladoras, Banco Central, Polícia Federal, e outros órgãos, além de especialistas e entidades do setor privado. Segundo a CGU, mais de 50 especialistas e 100 organizações participaram do processo.

A iniciativa ocorre em um momento de renovação do compromisso do governo com a integridade, após o histórico envolvimento do presidente Lula com a Operação Lava Jato. Lula foi condenado e preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em 2018, mas teve suas condenações anuladas pelo STF em 2021, sob o entendimento de que os casos não tinham conexão direta com o esquema de desvios na Petrobras.

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O plano é uma tentativa de demonstrar um avanço no combate à corrupção no país, promovendo uma abordagem integrada entre governo e sociedade.

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