Operação da PF prende cinco suspeitos de planejar assassinatos de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes; grupo é investigado por conspiração.


Cinco pessoas foram presas nesta terça-feira (19) pela Polícia Federal (PF) sob a acusação de planejar atentados contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Entre os detidos, quatro são membros do grupo militar de elite “kids pretos” e um é policial federal.

Os presos, identificados como Mario Fernandes, Rafael Martins de Oliveira, Rodrigo Bezerra de Azevedo, Hélio Ferreira Lima e Wladimir Matos Soares, são acusados de integrar um plano chamado “Punhal Verde e Amarelo”. Segundo a PF, o grupo pretendia realizar os assassinatos em 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação de Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e antes da posse presidencial.

Os “kids pretos” são militares formados pelo Curso de Operações Especiais do Exército Brasileiro. Treinados para atuar em missões sigilosas, o grupo é especializado em guerra não convencional, reconhecimento especial e contraterrorismo. Receberam esse nome devido ao uso de gorros pretos durante operações.

O curso, inspirado no programa “Ranger” dos Estados Unidos, tem duração de até 23 semanas e ocorre em três locais no Brasil: o Comando de Operações Especiais, em Goiânia; o Centro de Instrução de Operações Especiais, em Niterói (RJ); e a 3ª Companhia de Forças Especiais, em Manaus. Ele capacita os militares em estratégias de combate em situações de crise e conflitos, além de métodos de guerra irregular.

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De acordo com as investigações, o plano também incluía o monitoramento constante de Moraes e a criação de um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise” para gerenciar as consequências das ações.

A CNN Brasil tentou contato com as defesas dos presos, mas até o momento não obteve retorno.


Texto adaptado de informações publicadas pela CNN Brasil e revisado pela nossa redação.

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