O Hamas lamentou a morte do líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, em um ataque aéreo israelense, afirmando que isso fortalecerá a resistência contra Israel. O grupo declarou solidariedade ao Hezbollah e reafirmou sua intenção de continuar a luta, ao lado do Líbano, em defesa da mesquita de Al-Aqsa e pela expulsão da ocupação israelense.
O grupo palestino Hamas declarou neste sábado (28) que o “assassinato” de Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, em um ataque aéreo israelense, não enfraquecerá a resistência, mas, ao contrário, fortalecerá a luta contra Israel. Em comunicado, o Hamas expressou seu pesar pela morte do líder e reafirmou sua aliança com o Hezbollah e outros grupos do “Eixo da Resistência”, apoiado pelo Irã.
De acordo com o Hamas, “os crimes cometidos pela ocupação” aumentarão a determinação de avançar na luta tanto na Palestina quanto no Líbano. A morte de Nasrallah é considerada um duro golpe para o Hezbollah, que já enfrentava intensos ataques de Israel. Além disso, é uma perda significativa para o Irã, principal apoiador do Hezbollah e do Hamas, na região.
O Hezbollah, grupo militante libanês, tem sido uma força crucial na resistência contra Israel, ao lado de outros grupos como a Jihad Islâmica, também apoiada pelo Irã. Desde o início dos conflitos em 7 de outubro, quando militantes do Hamas atacaram o sul de Israel, causando a morte de 1.200 pessoas e capturando centenas de reféns, a região tem enfrentado uma escalada de violência.
O Hamas e a Jihad Islâmica prometeram continuar a luta em nome de Nasrallah e outros “mártires” da resistência. Eles afirmam que Israel enfrentará as consequências de seus atos e, eventualmente, pagará por seus “crimes”.