Uma paciente brasileira, Maria Fernanda Miguel, gerente de marketing de São Paulo, descobriu um tumor cerebral após consultar o ChatGPT, da OpenAI. A história, relatada à revista Glamour, mostra como a tecnologia ajudou Maria a buscar um diagnóstico correto depois que médicos inicialmente não identificaram a doença.
Maria Fernanda fez um check-up e encontrou níveis baixos de três hormônios em seus resultados. Na consulta médica, foi diagnosticada com estresse, mas desconfiada, procurou outro profissional que sugeriu reposição hormonal. Ainda insatisfeita, ela recorreu ao ChatGPT para investigar as possíveis causas do déficit hormonal.
A Ajuda do ChatGPT
Ao consultar a IA, Maria Fernanda recebeu como uma das possíveis causas um tumor na hipófise, glândula situada na base do cérebro. Com essa informação, ela buscou novamente ajuda médica e realizou uma ressonância magnética. O exame confirmou a presença de um tumor, inicialmente identificado como benigno.
Diagnóstico Final
Após a ressonância, um oncologista recomendou a cirurgia devido ao risco de compressão cerebral. Em nova consulta com um neurocirurgião, o diagnóstico foi ajustado: o tumor estava no lóbulo frontal direito e possivelmente estava presente há mais de 10 anos.
A cirurgia de remoção, realizada em janeiro deste ano, foi bem-sucedida. A biópsia confirmou que o tumor era benigno, permitindo que Maria Fernanda retomasse suas atividades normais. Ela enfatizou a importância de ouvir seu corpo e buscar profissionais que escutem atentamente os pacientes. “Eu tive a sorte e a condição de poder investigar, mas o que eu quero dizer é: advogue por você, pela sua saúde”, afirmou.
A Importância da Ajuda Médica
Embora ferramentas de IA como o ChatGPT possam auxiliar na identificação de possíveis condições de saúde, ainda não substituem diagnósticos médicos precisos. Exames complementares e a orientação de especialistas são essenciais para a confirmação de qualquer suspeita. Portanto, mesmo consultando IAs generativas, é crucial buscar o suporte de um profissional de saúde qualificado.
Fonte: texto baseado em artigo do portal Tecmundo
Imagem: ilustração criada pela redação via Dall-e 3