Líderes globais reagem à vitória de Donald Trump, expressando expectativas sobre futuras parcerias e destacando a influência dos EUA nas relações internacionais.
A confirmação da vitória de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, projetada pela Associated Press nesta quarta-feira, gerou uma série de reações ao redor do mundo. Ao assegurar os 270 delegados necessários, Trump recebeu felicitações de chefes de estado, políticos e personalidades públicas, que expressaram suas perspectivas sobre o futuro das relações com os EUA. Veja como líderes e figuras influentes reagiram à notícia.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, que apoiou publicamente Trump durante a campanha, declarou em sua página no Facebook, antes mesmo da confirmação final, que o republicano estava “no caminho para uma bela vitória”. Em El Salvador, o presidente Nayib Bukele compartilhou seus cumprimentos, desejando bênçãos a Trump. Na mesma linha, Elon Musk, empresário e apoiador, celebrou a vitória, destacando o que considera um “mandato cristalino para a mudança”.
Por outro lado, Mark Cuban, bilionário e apoiador da vice-presidente Kamala Harris, reconheceu a conquista do republicano e parabenizou tanto Trump quanto Elon Musk. O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Mike Johnson, declarou o apoio do partido Republicano à nova agenda “EUA em primeiro lugar” de Trump.
No Oriente Médio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ressaltou o “retorno histórico” de Trump à Casa Branca, reforçando os laços entre os EUA e Israel. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se referiu a Trump como amigo e manifestou entusiasmo em renovar a parceria bilateral.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a União Europeia e os EUA “são mais do que apenas aliados” e expressou a expectativa de trabalhar em conjunto novamente. Na Itália, a primeira-ministra Giorgia Meloni destacou a “aliança inabalável” entre EUA e Itália, mencionando que pretende fortalecer ainda mais essa parceria.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também celebrou a vitória de Trump, chamando-a de “impressionante” e elogiando sua política de “paz através da força”. Da Argentina, o presidente Javier Milei descreveu a vitória como “formidável” e assegurou a parceria entre os países.
Na África, o presidente egípcio, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, parabenizou Trump, enquanto Emmerson Mnangagwa, do Zimbábue, ressaltou que o mundo precisa de líderes comprometidos com a voz do povo. Hassan Sheikh, presidente da Somália, destacou a importância da cooperação para alcançar prosperidade e segurança.
A notícia também gerou reações na Europa. Emmanuel Macron, presidente da França, reafirmou a disposição em trabalhar ao lado dos EUA para garantir paz e prosperidade, enquanto o chanceler alemão Olaf Scholz reiterou o desejo de manter os laços transatlânticos para o benefício de ambos os povos. No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer demonstrou entusiasmo em reforçar a aliança histórica com os Estados Unidos.
Na América Latina, Edmundo Gonzalez, candidato da oposição na Venezuela, mencionou o valor das instituições democráticas, desejando uma relação fortalecida com os EUA. Na Ásia, o primeiro-ministro japonês Shigeru Ishiba e o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, expressaram otimismo na continuidade da aliança com os Estados Unidos.
Líderes de organismos internacionais e personalidades empresariais também se manifestaram. Gianni Infantino, presidente da FIFA, celebrou o impacto da liderança dos EUA no esporte, enquanto Mark Rutte, secretário-geral da OTAN, reforçou o compromisso da aliança militar. Kirill Dmitriev, CEO do fundo soberano da Rússia, destacou que esta é uma oportunidade para “resetar” as relações entre Rússia e EUA, apesar de obstáculos enfrentados durante a campanha.
Com o retorno de Trump à Casa Branca, espera-se que as relações internacionais avancem em diversas áreas estratégicas, fortalecendo alianças e criando novas parcerias globais.
Texto adaptado de Associated Press e revisado pela nossa redação.
