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Lula Afirma que Primeiro-Ministro de Israel Busca “Aniquilar Palestinos” e Cobra Ação da ONU

Em coletiva na Itália, o presidente Lula criticou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, acusando-o de querer aniquilar os palestinos. Lula também criticou a ONU pela falta de ações efetivas no conflito e reiterou a necessidade de mudanças na organização para resolver a questão do Oriente Médio.


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, quer “aniquilar os palestinos” e não está interessado em solucionar o conflito com a Palestina.

“O primeiro-ministro de Israel não quer resolver o problema. Ele quer aniquilar os palestinos. Em cada gesto dele, em cada ato dele. Vamos ver se ele vai cumprir a decisão do Tribunal Penal Internacional, vamos ver se ele vai cumprir a decisão tirada da ONU agora,” afirmou Lula durante uma coletiva de imprensa na Itália, onde participou da Cúpula do G7.

Em 20 de maio, Karim Khan, procurador-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), solicitou mandados de prisão contra Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e os líderes do Hamas Yahya Sinwar, Mohammad Deif e Ismail Haniyeh por crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante a guerra na Faixa de Gaza. A solicitação aguarda aprovação dos juízes para que os mandados sejam formalmente expedidos.

Na última segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução de cessar-fogo no conflito entre Israel e Hamas. A proposta inclui o fim da violência, libertação dos reféns, retirada das forças israelenses das áreas mais populosas de Gaza e autorização para que famílias palestinas retornem às suas casas.

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Lula criticou a ONU pela falta de soluções para o conflito no Oriente Médio: “Por isso que nós defendemos uma mudança na ONU, porque a ONU, quando ela tomar decisão, tem que ser cumprida. Só será resolvido conflito no Oriente Médio, entre governo Israel e o povo palestino, no dia que a ONU tiver força para implementar a decisão que demarcou o território em 1967 e deixar os palestinos construir sua pátria livremente,” disse Lula.

O presidente também reiterou que o que ocorre na Faixa de Gaza é um genocídio contra mulheres e crianças e defendeu que os palestinos devem construir sua pátria e conviver “harmonicamente com o povo judeu”.

Texto adaptado de CNN.

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