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Lula nega uso de palavra Holocausto ao criticar Israel por ataques em Gaza.

O Presidente se baseia em um detalhe semântico ao rejeitar uso do termo, pois empregou um sinônimo ao afirmar que Israel age em Gaza como quando “Hitler mandou matar os judeus”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta 3ª feira (27.fev.2024) que “não empregou a palavra Holocausto” quando equiparou as ofensivas israelenses na Faixa de Gaza ao assassinato de judeus realizado por Adolf Hitler (1889-1945) na 2ª Guerra Mundial (1939-1945). Disse que quem fez essa “leitura” foi o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Eis o que falou o presidente em entrevista à Rede TV!: “Eu não esperava que o governo de Israel fosse entender porque eu conheço o cidadão [Netanyahu], historicamente, há algum tempo. Eu sei o que ele pensa ideologicamente”.

Lula de fato não usou a palavra Holocausto. No entanto, o presidente se baseia em um detalhe puramente semântico. Em 18 de fevereiro, durante viagem à Etiópia, o presidente afirmou o seguinte: “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”.

Ao afirmar que Israel age como Hitler quando ele “resolveu matar os judeus”, Lula faz uma referência à perseguição e ao extermínio de judeus promovidos pela Alemanha nazista. Esse episódio histórico é conhecido como Holocausto. Resultou na morte de mais de 6 milhões de pessoas, principalmente civis.

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A declaração de Lula provocou uma forte reação de Netanyahu e uma tensão diplomática entre os governos brasileiro e israelense. O embaixador do Brasil em Israel, Fred Meyer, foi chamado de volta depois de ser humilhado publicamente por seu contraparte em Jerusalém.

Fonte: Referência o Poder 360

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