Estadão destaca que pelo menos três contratos foram assinados após sua nomeação como ministra, em 22 de dezembro de 2022.
Margareth Menezes, cantora e ministra da Cultura, enfrenta polêmicas após revelações do jornal O Estado de S. Paulo sobre contratos para shows financiados com dinheiro público após sua indicação para o ministério. A situação contraria diretrizes da Comissão de Ética da Presidência, que veda a mistura de interesses privados com públicos, especialmente crítico dada a autoridade de sua pasta sobre incentivos fiscais para eventos culturais no Brasil. Apesar de ter consultado a Comissão de Ética sobre a legalidade de sua atuação em shows previamente agendados, o Estadão destaca que pelo menos três contratos foram assinados após sua nomeação como ministra, em 22 de dezembro de 2022.
A Comissão de Ética havia sinalizado a permissão para sua participação em eventos pré-acordados, contanto que não houvesse remuneração pública envolvida. Margareth alega que os contratos foram firmados antes de sua posse, e sua assessoria reitera a ausência de conflito de interesse, destacando que não houve novos contratos com recursos públicos em 2024.
Fonte: Hora Brasília
Imagem: Foto: Valter Campanato / Agência Brasil