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Ministério da Fazenda Lamenta Morte do Ex-Ministro Antônio Delfim Netto

Ministério da Fazenda e do Planejamento expressam pesar pela morte de Antônio Delfim Netto, ex-ministro e influente economista que atuou em diversas fases da história do Brasil.

O Ministério da Fazenda divulgou uma nota nesta segunda-feira (12), expressando pesar pela morte do ex-ministro Antônio Delfim Netto, que faleceu aos 96 anos. O texto destaca que Delfim Netto foi “um referencial em diferentes fases da história do país”.

A nota ressalta que, ao longo de décadas, Delfim Netto fomentou debates cruciais sobre a condução da política econômica brasileira. “Neste momento de luto, os servidores do Ministério da Fazenda manifestam respeito e solidariedade aos familiares e amigos de Delfim Netto,” diz o comunicado.

Antônio Delfim Netto exerceu cargos importantes durante a ditadura militar, entre 1967 e 1974, incluindo os de ministro da Agricultura e do Planejamento, permanecendo na administração militar até 1985. Após o fim do regime militar, atuou como deputado federal por vários mandatos e integrou a Assembleia Nacional Constituinte.

Além de seu papel durante o regime militar, Delfim Netto foi conselheiro econômico do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em sua primeira gestão (2003-2010) e, posteriormente, aconselhou a presidente Dilma Rousseff, embora tenha se tornado crítico de seu governo ao longo dos anos.

O Ministério do Planejamento e Orçamento também se manifestou, expressando “pesar e solidariedade” pela morte de Delfim Netto. Em nota, a pasta elogiou o economista como “um dos mais respeitados e ouvidos da história do Brasil”.

“Delfim influenciou fortemente a condução da economia e o debate macroeconômico do país nas últimas décadas. Seja como ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, ou como deputado e consultor, o professor emérito da USP teve uma atuação marcada pela defesa da indústria e das exportações brasileiras, pelo trabalho de planejamento do país e pela habilidade de dialogar com diversas correntes de pensamento,” afirma o texto.

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