Líder do povo Guajajara/Tenetehára e ex-militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e candidata à Vice-Presidência da República na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), em 2022, a ativista é reconhecida pela luta dos direitos dos povos indígenas. Guajajara, na História brasileira, é a primeira mulher indígena nomeada ministra de Estado.
Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, após eleita em assembleia geral para a Presidência do Conselho Executivo do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Filac), assumiu o cargo nesta sexta-feira.
Trata-se da primeira vez que um representante brasileiro preside o fundo, formado pelos países da América Latina e também por Portugal, pela Espanha e Bélgica. A instituição promove o apoio e o desenvolvimento de 826 povos indígenas latino-americanos, uma população estimada em 58,2 milhões de pessoas.
Ativista
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que Sonia Guajajara “trabalhará em estreita colaboração com governos e representações para impulsionar o desenvolvimento dos povos indígenas em prol de um país e de uma região que sejam mais justos, sustentáveis, equitativos e solidários”.
Líder do povo Guajajara/Tenetehára e ex-militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e candidata à Vice-Presidência da República na chapa de Guilherme Boulos (PSOL), em 2022, a ativista é reconhecida pela luta dos direitos dos povos indígenas. Guajajara, na História brasileira, é a primeira mulher indígena nomeada ministra de Estado.