(ANSA) – BRASÍLIA, 20 FEB – O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), descartou qualquer possibilidade de pedido de desculpas por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao governo de Israel, em meio à crise diplomática entre os dois países.
O governo do premiê Benjamin Netanyahu exigiu retratação de Lula por ter comparado os ataques contra a Faixa de Gaza com o Holocausto nazista e declarou o presidente como “persona non grata”.
“Se tem uma coisa que o presidente Lula precisa pedir para o Netanyahu é o cessar-fogo, pela paz, para interromper o massacre. Outras lideranças internacionais, outros países e vários organismos do sistema ONU estão reforçando esse mesmo pedido do presidente Lula”, afirmou Padilha no programa Roda Viva, da TV Cultura.
“O presidente, na própria fala dele, deixa claro o posicionamento em relação a Netanyahu e à sua postura histórica, enquanto presidente da República, de defesa de Israel, da existência do Estado de Israel, e da relação que ele sempre teve com a comunidade judaica aqui no Brasil”, acrescentou o ministro.
Já a primeira-dama, Rosângela “Janja” da Silva disse estar “orgulhosa” de seu marido e que ele chamou de genocida o governo de Netanyahu, não o povo judeu. (ANSA).