Segundo os laudos oficiais, Livia Gabriele, que faleceu após uma relação sexual com Dimas Cândido, ex-jogador sub-20 do Corinthians, não apresentava fraturas nem sinais letais de violência. Os peritos não encontraram drogas nem bebida alcoólica em seu sangue, e também não havia esperma em seu corpo, confirmando o uso de camisinha durante o ato.
A causa da morte foi identificada como uma “ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda”. Especialistas explicaram que isso resultou em uma hemorragia aguda importante com choque hemorrágico. A lesão foi causada por um objeto contundente, possivelmente o pênis, contra o fundo de saco vaginal.
A equipe médica do Samu relatou dificuldades no atendimento, incluindo a altura da ambulância em relação à cobertura do estacionamento do condomínio e problemas com elevadores. Livia teve duas paradas cardiorrespiratórias no apartamento e, mesmo após ser levada ao hospital, acabou falecendo.
A defesa de Dimas enfatizou que os laudos indicam consentimento e ausência de violência, criticando a demora no atendimento do Samu. Dimas não reside mais em São Paulo e decidiu voltar ao clube onde iniciou sua carreira.
A prefeitura de São Paulo respondeu às críticas, afirmando que a ambulância chegou à portaria em 11 minutos após o chamado e lamentando as tentativas de imputar responsabilidade ao Samu.
A família de Livia preferiu não conceder entrevista e aguarda o término das investigações.
Fonte: Fantástico