Tecnologia

Nova IA da OpenAI supera humanos em testes de QI e impressiona com raciocínio avançado

A nova IA “o1” da OpenAI atingiu um QI de 120 em testes da Mensa Noruega, superando a média humana e demonstrando raciocínio lógico superior.


A OpenAI, criadora do ChatGPT, lançou recentemente um novo modelo de inteligência artificial chamado “o1”, que está chamando atenção não apenas pela sua inovação, mas pela capacidade de raciocínio que o diferencia dos demais. Embora essa afirmação possa parecer abstrata, o desempenho do o1 em testes de QI oferece uma medida muito mais concreta de suas capacidades.

De acordo com os desenvolvedores, o modelo passou com sucesso no exame da Mensa Noruega, destinado a identificar pessoas superdotadas. O resultado? Um impressionante QI de 120, colocando a IA acima da média da população humana. Essa conquista não apenas reforça que as IAs estão se aproximando das habilidades cognitivas humanas, mas também indica que já estão superando as pessoas em tarefas específicas de raciocínio lógico e reconhecimento de padrões.

O1 e o avanço da inteligência artificial

Os progressos tecnológicos na área da IA vêm sendo acompanhados com grande expectativa. No entanto, o avanço do modelo o1 surpreendeu até os especialistas. Esperava-se que as IAs atingissem um QI de 120 apenas em alguns meses, mas o desempenho do o1 sugere uma aceleração significativa desse progresso. Se a evolução continuar no ritmo atual, acredita-se que modelos com QI acima de 140 poderão surgir antes de 2026.

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Em um comparativo com outras inteligências artificiais, como o Claude-3 Opus e o GPT-4, o o1 destacou-se em sua capacidade de raciocínio lógico. Enquanto modelos anteriores mal alcançaram o QI médio humano em testes semelhantes, o o1 apresentou um domínio significativo em padrões complexos. Em um exemplo notável, o modelo identificou com precisão o padrão em uma grade visual, explicando sua lógica de forma detalhada e chegando à resposta correta, algo que é desafiador até mesmo para seres humanos.

Um questionamento comum: a IA estaria “trapaceando”?

Críticos costumam argumentar que IAs poderiam obter bons resultados simplesmente por já terem sido treinadas com as perguntas dos testes. No entanto, os criadores do exame Mensa afirmam que isso não ocorreu neste caso, pois o teste aplicado ao o1 continha várias perguntas inéditas. Isso reforça ainda mais a validade dos resultados obtidos pela IA.

Com esse novo avanço, a OpenAI demonstra que estamos em um ponto de virada no desenvolvimento de inteligências artificiais, com implicações significativas para o futuro da tecnologia e sua relação com as capacidades humanas.

Texto adaptado pelo Movimento PB de “Genbeta” com auxílio de inteligência artificial e revisão da redação

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