A vacinação contra a gripe foi estendida para toda a população na Paraíba a partir desta quinta-feira (2). A medida, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), segue orientações do Ministério da Saúde, visando ampliar a imunização contra a influenza. Até o dia 20 de abril, foram registrados 1.039 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), um aumento de 35,6% nas notificações em comparação com o boletim anterior. Até o momento, a cobertura vacinal no estado alcançou apenas 32,50%.
A cobertura vacinal contra influenza na Paraíba está abaixo da meta estabelecida, que é de 90%. De acordo com dados da SES-PB, a cepa viral mais prevalente no estado é a Influenza A. Mais de 1.150.560 doses já foram distribuídas e mais de mil salas de vacinação estão disponíveis em todo o território.
A coordenadora do Núcleo de Imunizações da SES, Márcia Mayara, destaca que a ampliação da vacinação é uma estratégia crucial para reduzir as complicações e internações causadas pela gripe no estado. No entanto, ressalta que os municípios devem manter o foco nos grupos prioritários para garantir uma cobertura adequada.
Mesmo com a expansão, é fundamental que os esforços se concentrem nos grupos prioritários, especialmente crianças menores de cinco anos e idosos com mais de 60 anos, que têm sido os mais afetados pelo vírus nos últimos meses.
Além disso, a SES reforça a importância da vacinação como forma eficaz de prevenir complicações e óbitos, destacando que será realizado um novo Dia D de vacinação em 18 de maio para facilitar o acesso da população à imunização contra a influenza.
Público-alvo da campanha de vacinação contra a influenza:
- Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);
- Trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas e professores do ensino básico e superior;
- Povos indígenas e quilombolas;
- Idosos com 60 anos ou mais;
- Pessoas em situação de rua;
- Profissionais das forças de segurança e salvamento, das Forças Armadas e do transporte;
- Pessoas com doenças crônicas e condições clínicas especiais;
- Pessoas com deficiência permanente;
- Caminhoneiros, trabalhadores portuários e da população privada de liberdade;
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas.
Com informações da assessoria.