A Paraíba contabilizou 781 novos casos de HIV e 781 de Aids entre janeiro e novembro de 2024, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). João Pessoa e Campina Grande são os municípios com maior incidência.
- João Pessoa: 406 casos de HIV e 98 de Aids.
- Campina Grande: 52 casos de HIV e 17 de Aids.
Queda na mortalidade
O estado registrou uma redução no número de mortes por Aids, passando de 162 óbitos em 2023 para 143 em 2024, o que representa um coeficiente de mortalidade de 3,5 óbitos por 100 mil habitantes.
Tratamento e profilaxia
Atualmente, 9.376 pessoas fazem uso de medicamentos antirretrovirais no estado, com a distribuição realizada em 14 serviços. O Complexo de Doenças Infectocontagiosas Dr. Clementino Fraga, em João Pessoa, é a principal referência.
Profilaxia Pré e Pós-Exposição (PrEP e PEP)
A médica infectologista Júlia Chaves destacou a importância da PrEP e PEP no controle da infecção pelo HIV. A PrEP, indicada para pessoas com maior risco de exposição ao vírus, envolve o uso contínuo de antirretrovirais e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).
Grupos prioritários para a PrEP:
- Pessoas com múltiplos parceiros sexuais.
- Homens que fazem sexo com homens (HSH).
- Pessoas trans.
- Profissionais do sexo.
- Casais sorodiferentes.
- Usuários de drogas injetáveis.
A PrEP não substitui o uso de preservativos, mas é uma estratégia importante para reduzir o risco de infecção.
Serviços de referência na Paraíba:
- Complexo Dr. Clementino Fraga (João Pessoa).
- SAE/CTA em João Pessoa, Campina Grande, Patos e Santa Rita.
- Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) – Campina Grande (via regulação).
Fonte: G1 PB (Adaptado)