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Pediatra Indiciado por Abuso Sexual Teria Usado Desenhos de Simbolismo Pedófilo para Crianças Colorirem

O médico Fernando Cunha Lima, acusado de abusar sexualmente de crianças, teria usado desenhos de borboletas — símbolos associados a um segmento de pedófilos — para que suas vítimas infantis colorissem. As denúncias contra ele já envolvem mais de 30 potenciais vítimas, com quatro casos formalmente registrados. Fernando nega as acusações e afirma que parou de exercer a medicina após as denúncias.

O pediatra Fernando Cunha Lima, de 81 anos, está sendo investigado por suspeita de abuso sexual em série contra crianças atendidas em seu consultório. Entre as evidências que preocupam as autoridades, está o uso de desenhos de borboletas, que, segundo especialistas, são reconhecidos como símbolos de um segmento específico de pedófilos. O médico teria entregue essas ilustrações às crianças para que as colorissem e devolvessem em consultas futuras.

A denúncia contra Fernando Cunha Lima gerou grande indignação, especialmente entre os pais das crianças atendidas pelo médico. De acordo com o advogado Bruno Girão, que falou ao Jornal Manaíra, as famílias estão chocadas com a possibilidade de que as atividades aparentemente inocentes tenham servido como método para aproximação e abuso das vítimas. Até o momento, mais de 30 potenciais vítimas foram identificadas, mas apenas quatro decidiram formalizar as denúncias junto à polícia.

Durante o depoimento prestado na semana passada, Fernando negou todas as acusações, incluindo as de ter abusado de uma sobrinha na década de 1990. Ele também afirmou que, desde que surgiram as denúncias, decidiu fechar seu consultório em João Pessoa e interromper seus atendimentos em outra cidade.

A defesa do médico argumenta que Fernando Cunha Lima atendeu aproximadamente 150 mil crianças ao longo de sua carreira, que durou quatro décadas. Os advogados do pediatra destacam que ele se afastou voluntariamente da profissão após as acusações virem à tona, enquanto o processo judicial segue em andamento.

Este caso levanta questões importantes sobre a proteção das crianças em ambientes que deveriam ser seguros, como consultórios médicos, e ressalta a necessidade de vigilância constante por parte das autoridades e dos responsáveis pelos menores.


Fonte: Informação derivada de relatórios e notícias atualizadas do Portal Parlamento PB.

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